Nesta atividade
sugerimos ampliar seu olhar dialogando com seus alunos sobre suas experiências
cotidianas e questões relativas às diferentes gerações e características dos jovens da cibercultura.
Há diversas
possibilidades e estratégias para realizar esse diálogo com sua turma. Talvez,
inclusive, o tema possa ser aprofundado e ser o início de um Projeto de
Aprendizagem. Portanto, aproveite os conhecimentos que você já desenvolveu
acerca da Pedagogia de Projetos nos cursos anteriores do ProInfo Integrado e
sinta-se à vontade para explorar com seus alunos as curiosidades e interesses
de pesquisas que surgirem.
Momento 1:
Debater
estratégias dinâmicas e criativas para dialogar com suas turmas (do professor
cursista) sobre características das diferentes gerações. Dentre as
possibilidades, analisar a proposta que estruturamos:
a) Para
mobilizar a turma e criar um ambiente de estímulo à livre expressão,
selecionamos um vídeo que apresenta de forma instigante as qualidades das novas
gerações, altamente tecnológicas: We all want to be Young.
b) Provavelmente,
o vídeo despertará o interesse dos alunos. Busque dialogar com a turma sobre as
idéias que surgiram a partir do vídeo:
- Como
percebem as diferenças socioculturais entre gerações?
- Quais
benefícios e problemas vislumbram na sociedade contemporânea?
- Quais
aspectos lhes inquietam? Como eles compreendem a cibercultura? Eles se sentem
integrantes desse movimento?
Sugerimos
integrar outras linguagens nesse diálogo e aproveitar o potencial criativo e
tecnológico das novas gerações, propondo que tirem fotos ou selecionem imagens
que representam esses novos tempos.
c) Como
resultado dessa exploração imagética, a turma pode organizar uma exposição de
fotos na escola (uma oportunidade para integrar a comunidade escolar) e também
online (pode ser criado um vídeo para postar no YouTube, onde há um canal
específico do Portal do Professor. Que tal enviar sua produção para publicação
nesse canal?).
d)Ao planejar
as ações de partilha do trabalho, instigue seus alunos na observação de
características específicas de cada forma de apresentação (presencial e
online).
e) Por fim (ou, talvez, novamente!), avaliar as
aprendizagens resultantes do trabalho:
- O que aprenderam de mais significativo?
Conteúdos e habilidades foram construídos?
- Quais
problemáticas levantadas poderiam ser tema de pesquisas e aprofundamentos?
- Qual a diferença entre apresentar um trabalho de forma presencial e online?
- Qual a diferença entre apresentar um trabalho de forma presencial e online?
Buscar
refletir coletivamente sobre os benefícios e as limitações de cada formato e
como eles se complementam.
Por exemplo:
ao realizar uma exposição presencial, o retorno do público envolve
manifestações físicas (gestos, expressões faciais). As pessoas que participam,
em geral, são conhecidas e amigáveis, pois integram a comunidade local. Esses
momentos costumam ser motivo de celebração e integração da comunidade.
Por outro
lado, na Internet, é possível divulgar o trabalho globalmente. Os comentários
ao trabalho podem ser os mais diversos, visto que em espaços abertos, como no
YouTube, normalmente não há um vínculo de amizade envolvido. Contudo, esse
retorno provavelmente será diferente para postagens em redes sociais (faça a
experiência em nossa Comunidade Virtual!).
Ao final do
encontro, cada cursista deve ter um planejamento de ações a serem realizadas
com seus estudantes. Salientamos que o trabalho pode ser realizado de forma
coletiva, envolvendo outros colegas professores e várias turmas.
Momento 2:
Agora é hora
colocar a “mão na massa” para concretizar seu planejamento.
Boa atividade!
Boa atividade!
Estamos aqui em um ambiente virtual, não é mesmo?
E qual é o maior diferencial desses ambientes? Não é, justamente, a capacidade
de amplificar nossa rede de possíveis contatos e interações? O que requer,
alerta Anísio Teixeira (2004), que qualifiquemos nossa capacidade comunicativa,
pois “cada meio novo de comunicação alarga o espaço dentro do qual vive o homem
e torna mais impessoal a comunicação. Exigindo, em rigor, do cérebro humano
compreensão mais delicada do valor, do significado e das circunstâncias em que
a nova comunicação lhe é feita. ” (TEIXEIRA, 2004, p. 144).
Então, que tal começarmos a exercitar mais
profundamente essas nossas capacidades? A provocação, então, é: Realizar essa
atividade/projeto não apenas com os alunos da sua escola, mas estabelecendo uma
interlocução com os estudantes de outro professor, que seja de outra escola e,
de preferência, de outra cidade.
Não seria muito bacana termos alunos de grandes
cidades conversando com estudantes de escolas rurais, gente de escolas
particulares conversando e interagindo com a rapaziada da periferia, e assim
por diante? Estaríamos, assim, aumentando a fervura do grande caldeirão cultural
que é essa nossa imensa nação, e derrubando as barreiras dos preconceitos e dos
estranhamentos que não nos permitem a construção de uma verdadeira e nova
cultura digital popular.
Lembre-se de registrar o trabalho realizado e,
como de costume, publicá-lo no portfólio e no seu blog e demais instrumentos de
partilha. O empenho nessa contribuição é essencial para potencializar suas
aprendizagens e partilhar saberes.
Boa atividade!
Boa atividade!
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